
Poupem-me à comiseração mesquinha de tristes vítimas fabricadas.
Não seremos todos desgraçados, presos à condição humana de PENSAR?
Deixem-me só, sem ladaínhas. Sem carpideiras.
Hoje quem vai lamber as feridas sou eu.
A palavra como um objecto sagrado que se agarra entre mãos sôfregas. Um objecto gasto, usado, vivido, amado. A frase como um desabafo que nos lava a alma. E nos perdoa por sermos tão humanos e carnais.